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26 de outubro de 2010





ADOÇÃO UM GESTO DE AMOR

Incluir uma pessoa à família através de adoção é feito por escolha própria e por amor.

A adoção é uma expressão particularmente significativa de amor e solidariedade entre as famílias e de disponibilidade para acolher crianças abandonadas pelos pais ou em situação de grave dificuldade. “O verdadeiro amor paterno e materno sabe ir além dos laços da carne e do sangue para acolher também crianças de outras famílias, oferecendo-lhes quanto seja necessário para a sua vida e o seu pleno desenvolvimento
Adotar é um tema que encanta, não apenas pela inocência das crianças, mas também pela grandeza e humanidade do gesto. Adotar é muito mais do que criar e educar uma criança que não possui o nosso sangue, ou nossa carga genética, é antes de tudo uma questão de valores, uma filosofia de vida.
O primeiro passo para adotar uma criança é a conscientização da importância desse ato, porém não basta apenas isso; mais do que querer adotar é preciso saber como proceder para tornar esse desejo uma realidade.

A adoção segue um processo simples, quase, unificado em todo o território nacional, existindo dois tipos: o primeiro onde a família não possui nenhuma criança ou adolescente e pretende adotar; o segundo, aquelas que já possuem. No primeiro caso, o primeiro passo para adotar uma criança é dirigir-se ao Juizado da Infância e Juventude, na Comarca de sua cidade, que orientará sobre o processo de adoção; por meio do Juizado o(a) pretendente será inscrito no programa de colocação de crianças e adolescentes em família substituta; já no segundo caso a pessoa deverá procurar o defensor público ou constituir um advogado, que entregará em cartório petição devidamente instruída.
Findo o processo de adoção, a criança nunca mais deixará de ser filho do adotante, ou seja, a adoção é irrevogável; salvo nulidades processuais. Mesmo no caso de morte do adotante no decurso do processo de adoção, o fato não restabelece o vínculo com a família biológica. Nesse caso, os efeitos da sentença serão retroativas às datas do óbito, pois, em regra, a adoção só produz efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença.
A filhos adotivos são assegurados os mesmos direitos e as mesmas garantias dos filhos biológicos, inclusive no que tange aos direitos sucessórios, desligando-se completamente da família biológica, salvo quanto aos impedimentos matrimoniais; nesse caso existem impedimentos tanto em relação à família biológica quanto a família adotiva.


E, por fim, lembre-se do mais importante: o vínculo de amor não depende da genética.









A justiça as vezes é lenta no processo de adoção, principalmente quando as definições são fechada: ex: criança entre 0 e 3 meses, branca, cabelo liso. Procurem deixar mais aberto o perfil. E não busquem saídas alternativas, acordos ilegais, mais tarde não terá quem lhe defenda caso alguém queira lhe tirar seu filho. E tenha uma história literalmente legal para contar para seu filho de como ele foi concebido.

O casal abaixo, e suas filhas chamariam de FELICIDADE. Há dúvidas? Lindos!!!!

Você não precisa ser caridoso, um astro, ou qualquer característica diferenciada...basta ter um espaço para o amor, basta estar disposto dividir sua vida com sua família. O Sol entra, se você abre a janela.

Algumas pessoas vão discriminar? Talvez sim. Por serem adotivos? Adoção é só procedimento de inserção ao lar. Depois que juridicamente ele esta em seu lar, ele torna simplesmente FILHO. Mas de certo algumas vezes ele chegará abatido em casa por ter sofrido alguma preconceito, seja por ser negro, nerd, gorto, magro etc às vezes ele vai querer colinho dos papais super heróis, às vezes ele vão achar que os pais são culpados de tudo, vão acordar querendo sumir do mundo, não vão querer mais conversar assuntos sérios, vão preferir os amigos da rua, ou não. Poderão até se questionar que outra família seria melhor. Mas isso, quem poderá dizer será seu FILHO, seja ele concebido com for. Eu não sou adotada, e meu pai cada vez que não era do jeito que acreditava ter criado falava que me encontrou na lata de lixo...eu de certo respondia, que o encontrei em condições pior, catando lixo rsrs falamos isso brincando é claro. Como eu sou muito feliz em ter minha família buscapé, e eles são felizes em me ter, tenho certeza que assim cada atitude estúpida que tenho, logo em seguida cada uma fere mais a mim mesma, com peso do meu arrependimento, sei que acontece o mesmo com eles. E todas decepções que a gente tem enquanto cresce nessa vida louca, a melhor coisa é poder dizer "aconteça o que acontecer, tenho meu lar, minha família".

Ainda tem muitos "Solzinhos" esperando uma janela ser aberta!

Muitas dúvidas surgem quando pensamos em ter filhos, e se além das comuns a todos você quer saber mais em casos de adoção, conheça histórias e saiba mais através dos links abaixo:
ORKUT: HISTÓRIAS DE ADOÇÃO
ORKUT: Adoção, um exemplo de amor
Blog Note e Adote
ADOÇÃO.COM.BR
AMB - Associação de Magistrados Brasileiros - Mude um destino!
"Não habitou meu ventre, mas mergulhou nas entranhas da minha alma...Não foi plasmada do meu sangue, mas alimenta-se no néctar de meus sonhos...Não é fruto de minha hereditariedade, mas molda-se no valor de meu caráter...Se não nasceu de mim, certamente nasceu para mim...E se mães também são filhas,e se filhos todos são... duplamente abençoada és minha filha do coraçãó"Autor desconhecido

Independente do momento, e se esse chegar, de sermos PAIS, sejamos irmãos. Que nossos olhos possam se encontrar e neles se revelar a confiança. Porque quando somos orfãos, de qualquer coisa que essa vida nos tira, só podemos contar com ombro e a lealdade dos irmãos, nossos amigos do coração. É muito mais fácil caminharmos juntos, porque esse mundo não é do nosso umbigo, ele é Meu e Seu!!!

Queria paranabenizar os portais e campanhas mencionadas, pelo trabalho realizado. Artur que com sua paciência, conversas e experiências apoio este, Soraya e sua família linda.

Bjo grande e solzinho para todos,
por Petri





Cresce o interesse por adoção de crianças mais velhas

Mara Andrich

Um dos grandes problemas nos processos de adoção brasileiros sempre foi o fato de que as crianças maiores de 10 anos são renegadas, acabam permanecendo nos abrigos sem perspectivas de vida. Isto porque 80% dos casais que procuram uma criança para adotar em Curitiba preferem bebês ou crianças com no máximo dois anos de idade, segundo dados da Vara de Adoção. Porém, para alegria dessas crianças, essa realidade vem mudando.

Segundo os mesmos dados, de uma média de 40 casais que procuram a Justiça para tentar adotar na capital, cerca de 20% deles já estão querendo crianças com mais de dez anos, o que demonstra o início de uma mudança cultural da sociedade e, acima de tudo, um alívio para quem passou muito tempo em um abrigo, sem saber do seu destino.



O juiz da Vara de Infância de Curitiba, Fabian Schweitzer, faz um alerta: “As pessoas que querem adotar têm que se conscientizar de que vão começar a faltar bebês, pois os juízes só vão poder disponibilizá-los para quem realmente estiver impossibilitado de gerar”, afirma. Para se ter uma idéia, há cerca de cinco anos a Vara de Adoção recebia cerca de 80 bebês, mensalmente. Hoje o número não chega a 20. A quantidade de casais é o dobro.

Para Schweitzer, essa diminuição se deu principalmente pelo fato de que as mães têm mais oportunidade de desenvolverem a gestação com saúde, sem riscos e, com isso, ficam mais confiantes e não entregam o filho. “Hoje temos muitas políticas públicas de atendimento às gestantes e a mortalidade infantil vem diminuindo bastante. Com isso, essas mães se sentem mais protegidas e não abandonam tanto seus bebês”, analisa.

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) realizou em abril deste ano a pesquisa Percepção da População Brasileira Sobre a Adoção. O estudo - que ouviu 1.562 pessoas em todo o País - apontou que a grande maioria dos entrevistados (32,1%) só adotaria bebês na faixa etária de zero a seis meses. Uma minoria (1,1%) afirmou que adotaria crianças maiores de 12 anos. O interessante é que 18% das pessoas disseram que não se importariam com a faixa etária, 2,7% adotariam crianças entre 9 e 12 anos, 3,4%, de 6 a 9 anos, 13,7% de 3 a 6 anos, e outros 28,2% adotariam na faixa etária de seis meses a 3 anos de idade.

O juiz de Florianópolis, em Santa Catarina, que coordenou a pesquisa, e também vice-presidente da AMB, Francisco Oliveira Neto, diz que é preciso desmistificar os processos de adoção, tirar a idéia das pessoas de que adotar é muito demorado, que os processos emperram por conta da burocracia. Para ele, o que é preciso é mudar a cultura de querer apenas bebês, de preferência do sexo feminino, brancos e de olhos claros.

“Claro que todos têm direito de escolher, não nego isso. Porém, nosso dever é alertar as pessoas da conseqüência dessas escolhas. Quanto mais se escolhe, mais vai demorar o processo”, analisou o juiz.


Desinformação preocupa


A desinformação a respeito da adoção foi outro ponto preocupante que a pesquisa Percepção da População Brasileira sobre a Adoção, da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), apontou. A AMB também vem realizando a campanha Mude um Destino. Na segunda fase da campanha, este ano, a idéia é conscientizar as pessoas sobre a chamada “adoção à brasileira”, ou o famoso “jeitinho brasileiro” na hora de adotar, o que é totalmente errado e fora da lei.

Aliás, o que a pesquisa sobre a percepção apontou foi justamente isso: 37,4% dos entrevistados, a maioria, disse que procuraria uma criança para adotar em um hospital, e 28,7%, em abrigos. A quantidade de pessoas que procuraria em uma vara de adoção, que é o modo correto, é de 35%.

A Mude um Destino quer chamar a atenção para que os candidatos à adoção façam todo o processo na Justiça, para evitar aborrecimentos.

O que ocorre muito, segundo o juiz da Vara de Adoção de Curitiba, Fabian Schweitzer, é que os casais tentam achar primeiro a criança e só depois ajeitar os “papéis”. “Isso é totalmente errado. O casal vai correr o risco de ter que enfrentar um processo na polícia, outro na Justiça e ainda a mãe biológica pode querer de volta o filho”, diz. Outro alerta que Schweitzer faz é com relação à penalidade da mãe biológica. Ou seja, as mães que não querem ou não têm condições de criar os filhos devem entregar ao juiz, e não abandonar. O site da campanha é www.amb.com.br/ mudeumdestino/.

Apadrinhamento para tentar reverter situação


Para os especialistas, um dos grandes problemas que leva casais a escolherem tanto na hora de adotar é a vontade de satisfazer seus próprios desejos, esquecendo de que quem realmente está precisando de afeto é a criança. Essa afirmação é da psicóloga Ana Lúcia Cavalcante, que atua no Projeto Recriar, organização não-governamental que (ONG) orienta interessados em adotar). O Recriar, por sua vez, está tentando reverter a situação de crianças com mais de dez anos de idade que estão esquecidas nos abrigos, com o projeto Apadrinhamento Afetivo. O projeto visa a recrutar pessoas que tenham disponibilidade e vontade de apadrinhar uma criança com mais de dez anos. Em Curitiba, segundo a ONG, há 120 crianças em condições de serem adotadas - que já foram destituídas do poder familiar - mas até agora apenas 20 delas têm este “padrinho”. Segundo Ana Lúcia, as crianças que têm alguma doença, possuem deficiências físicas ou negras são mais renegadas ainda. A triste realidade levou a ONG Recriar a criar o projeto Apadrinhamento Afetivo.

Quem participa assiste a três palestras (sempre aos sábados pela manhã) para entender um pouco do histórico de cada criança. A ONG procura cruzar o perfil do padrinho com o de alguma criança que está em abrigos (atualmente quatro abrigos participam do projeto). Depois disso, o padrinho inicia um período de convivência com a criança, sempre supervisionado pela Recriar.

Segundo Ana Lúcia, o projeto é uma prevenção necessária. “Se não ocorrer a adoção ou o apadrinhamento, estas crianças vão chegar aos 18 anos tendo que se virar sozinhas, sem um rumo na vida. Por isso esse projeto é tão importante para todos os que estão envolvidos nele”, explica a psicóloga.

Quem quiser apadrinhar uma criança, o mês de outubro será a última chamada, com palestras nos próximos dias 18 e 25. O telefone da ONG é (41) 3264-4412. O site é www.projetorecriar.org.br.

Adoções internacionais com grande freqüência


As adoções internacionais também ocorrem com freqüência no Paraná. Os países que mais adotam são a Itália e os Estados Unidos. No ano passado, 37 adoções internacionais foram efetuadas no Paraná, com 74 crianças. Em 2006, foram 39, com o encaminhamento de 39 crianças. A diferença entre o número de adoções e a quantidade de crianças se dá porque outros países optam com mais freqüência à adoção de grupos de irmãos.

O órgão responsável pelas adoções internacionais no Paraná é a Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Paraná (Ceja). O foco da Ceja são justamente as crianças que não são adotadas por aqui, como por exemplo aquelas com grupos de irmãos, com doenças ou deficiências, ou negras. Quando foi criado, em 1989, o órgão tinha a finalidade de atuar em questões de tráfico de crianças, mas hoje disciplina todos os processos.

Porém, como explica a assistente social da Ceja, Jane Prestes, os processos não são tão simples. Primeiramente elimina-se a possibilidade da criança ser adotada por um casal brasileiro. Em seguida, a preferência fica com os brasileiros residentes no exterior. Não dando certo quaisquer dessas alternativas, a Ceja procura estrangeiros residentes no Brasil e, por último estrangeiros residentes fora do Brasil.

“O Brasil obedece à convenção de AIA. Os países possuem organismos cadastrados que se responsabilizam pelos casais de fora”, explicou Jane.

Para ela é um trabalho minucioso. “Nós não podemos nos equivocar em hipótese alguma, pois não podemos deixar a criança sofrer mais uma vez”, afirma.
















Meus amores quem me conhece muito bem,ou até mesmo quem simplesmente acompanha o meu blog há algum tempo, sabe que eu amo os animais principalmente os cachorros.Então hoje eu resolvi falar sobre um tema muito importante que é a adoção de cães.


Ter um animal estimação é uma das coisas mais gratificantes da vida. Ele faz companhia, preenche o vazio da solidão e aguça em você a sensibilidade e a solidariedade. As crianças aprendem com ele o respeito, a responsabilidade perante um outro ser e limites a serem mantidos, servindo de experiência enriquecedora no seu desenvolvimento social. Os enfermos também se beneficiam com a presença de um animal, como já foi comprovado em alguns países da Europa onde os hospitais introduziram a visita terapêutica de animais nas suas enfermarias.




Se você quer um animal de estimação NÃO COMPRE:




· Animais não são mercadorias para serem comercializadas
· Eles têm vida própria, necessidades e interesses próprios
· Muitos criadores impõem condições severas aos animais reprodutores, forçando as fêmeas a terem crias freqüentemente, sem obedecer um período de descanso. Os filhotes que nascem com problemas de saúde ou com alguma deficiência aparente são sacrificados para não manchar a linhagem de pedigree




· Muitas lojas expõem filhotes de cães e gatos para a venda sem oferecer-lhes um mínimo de condição. Faltam-lhes espaço e oportunidade para tomar sol. Não raro eles dormem sobre o próprio excremento e os funcionários procuram dar pouca água para que a gaiola não suje com frequência. Imagine o stress desses bichinhos que são observados por olhos curiosos, com gente batendo na gaiola para chamar-lhes atenção, sem trégua nem mesmo para dormir Animais em feiras de filhotes também não recebem cuidados adequados
· Jamais adquira filhotes de vendedores nas ruas da cidade
· Por mais penalizado que você fique ao ver um animal em uma gaiola, por favor, não compre. Este comércio vai continuar existindo enquanto houver compradores.























Adotar uma criança de até 2 anos pode levar até 5 anos na fila de espera

Redação Portal WebNews
Com Agência Brasil - Brasília


Restrições de cor e idade da criança continuam prolongando espera na fila de adoção

Das 27 mil família inscritas no Cadastro Nacional de Adoção, 56% querem adotar crianças de até 3 anos de idade e quase 40% aceitam apenas crianças da cor branca. As restrições de raça, idade e condições saúde são as principais razões para que ainda seja longo o tempo de espera na fila de pais e mães que optaram pela adoção. A maioria dos menores que vivem em abrigos tem perfil diferente daquele que é procurado pelos pretendentes.

“O que o sistema de Justiça disponibiliza hoje são crianças maiores, que estão muitas vezes vinculadas a um grupo de irmãos. Essas características muitas vezes não despertam o desejo de acolhimento pela família interessada na adoção”, explica o chefe de adoção da Vara de Infância e Juventude do Distrito Federal (DF), Walter Gomes.

A advogada Fabiane Gadelha esperava há dois anos na fila da adoção por uma criança que tivesse até 3 anos de idade.

Segundo ele, hoje, no DF, quem quer adotar uma criança de até 2 anos deverá aguardar na fila por cerca de cinco anos. “Mas quem se habilita a acolher uma criança de 8 anos consegue isso em dois meses. O grande impedimento para que a adoção ocorra de forma mais rápida é uma rigorosa restrição imposta pelo interessado”, defende.

A advogada Fabiane Gadelha esperava há dois anos na fila da adoção por uma criança que tivesse até 3 anos de idade. Apesar de já ter uma filha biológica, adotar era um deseja antigo dela e do marido. Depois de conhecer um grupo de apoio ao acolhimento de crianças com deficiência, resolveu flexibilizar sua busca. E em dois meses já era mãe de Miguel, de 9 meses, portador da síndrome de down.

“Foi paixão à primeira vista. O Miguel devolveu para mim essa fé de que as coisas da vida acontecem no tempo certo e na hora certa”, conta. Miguel vive com a família desde setembro do ano passado e mudou a logística e a organização da casa. “Ao mesmo tempo ele ampliou meus horizontes, me surpreende todos os dias. Ele vai propiciar para a minha filha uma excelente oportunidade de ser uma pessoa melhor”, acredita.

Hoje Fabiane trabalha em grupos de apoio a adoção de crianças com deficiência e espera que outras famílias possam seguir seu exemplo. “De repente esse pai ou mãe que está na fila pode encontrar seu filho atrás de uma deficiência. Eu recomendo que abram seu perfil, se permitam conhecer porque o que tiver que ser seu será. A lei lhe dá essa possibilidade de tentar”, aconselha.